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domingo, 31 de maio de 2020

NOVENA DE PENTECOSTES | 9º DIA


Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. Tudo bem com vocês?
[Memória] novena anual.
Vamos rezar juntos a Novena de Pentecostes.

Oração:
Vinde, Espírito de Sabedoria!
Instrui o meu coração, para que eu saiba estimar e amar os bens celestes e antepô-lo a todos os bens da Terra. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Inteligência!
Iluminai a minha mente, para que entenda e abrace todos os mistérios e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Conselho!
Assisti-me em todos os assuntos desta vida instável, tornai-me dócil às Vossas inspirações e guiai-me sempre pelo direito caminho dos divinos mandamentos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Fortaleza!
Fortalecei o meu coração em todas as perturbações e adversidades, e dai à minha alma o vigor necessário para resistir a todos os meus inimigos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Ciência!
Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para que não use deles senão para Vossa maior glória e salvação da minha alma. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Piedade!
Vinde morar no meu coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor de Deus. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Temor de Deus!
Repassai a minha carne com o Vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos de Sua divina majestade. (Glória ao Pai…)
Divino Espírito Santo, eu vos ofereço todas as preces da Santíssima Virgem e dos apóstolos reunidos no cenáculo, e a essas uno todas as minhas orações, suplicando-Vos que Vos apresseis em vir renovar a face da terra.
– Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado.
– E renovareis a face da Terra.
Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, dai-nos, pelo mesmo Espírito, o conhecimento e o amor da justiça, e que gozemos sempre da Sua consolação. Amém.
Rezar três Ave-Marias a Nossa Senhora de Pentecostes com a invocação:
“Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!”

PENTECOSTES | 31 DE MAIO


Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. Tudo bem com vocês?

[Solenidade] As principais celebrações da Igreja recebem o nome de solenidade. Como o próprio nome indica, a solenidade é "a festa das festas".

No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. O próprio Jesus tinha preparado os Onze para esta missão aparecendo-lhes várias vezes depois da sua ressurreição (cf. Act 1, 3). Antes da ascensão ao Céu, ordenou que "não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai" (cf. Act 1, 4-5); isto é, pediu que permanecessem juntos para se prepararem para receber o dom do Espírito Santo. E eles reuniram-se em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido (cf. Act 1,14).

Permanecer juntos foi a condição exigida por Jesus para receber o dom do Espírito Santo; pressuposto da sua concórdia foi uma oração prolongada. Desta forma, encontramos delineada uma formidável lição para cada comunidade cristã. Por vezes pensa-se que a eficiência missionária dependa principalmente de uma programação atenta e da sucessiva inteligente realização mediante um empenho concreto.

Sem dúvida, o Senhor pede a nossa colaboração, mas antes de qualquer resposta nossa é necessária a sua iniciativa: é o seu Espírito o verdadeiro protagonista da Igreja. As raízes do nosso ser e do nosso agir estão no silêncio sábio e providente de Deus.

As imagens que São Lucas usa para indicar o irromper do Espírito Santo o vento e o fogo recordam o Sinai, onde Deus se tinha revelado ao povo de Israel e lhe tinha concedido a sua aliança (cf. Êx 19, 3ss). A festa do Sinai, que Israel celebrava cinquenta dias depois da Páscoa, era a festa do Pacto. Falando de línguas de fogo (cf. Act 2, 3), São Lucas quer representar o Pentecostes como um novo Sinai, como a festa do novo Pacto, na qual a Aliança com Israel se alarga a todos os povos da Terra. A Igreja é católica e missionária desde a sua origem. A universalidade da salvação é significativamente evidenciada pelo elenco das numerosas etnias a que pertencem todos os que ouvem o primeiro anúncio dos Apóstolos (cf. Act 2, 9-11).

O Povo de Deus, que tinha encontrado no Sinai a sua primeira configuração, hoje é ampliado a ponto de não conhecer qualquer fronteira de raça, cultura, espaço ou tempo. Diferentemente do que tinha acontecido com a torre de Babel (cf. Jo 11, 1-9), quando os homens, intencionados a construir com as suas mãos um caminho para o céu, tinham acabado por destruir a sua própria capacidade de se compreenderem reciprocamente. No Pentecostes o Espírito, com o dom das línguas, mostra que a sua presença une e transforma a confusão em comunhão. O orgulho e o egoísmo do homem geram sempre divisões, erguem muros de indiferença, de ódio e de violência.

O Espírito Santo, ao contrário, torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque restabelece a ponte da comunicação autêntica entre a Terra e o Céu. O Espírito Santo é Amor.

Mas como entrar no mistério do Espírito Santo, como compreender o segredo do Amor? A página evangélica conduz-nos hoje ao Cenáculo onde, tendo terminado a última Ceia, um sentido de desorientação entristece os Apóstolos. A razão é que as palavras de Jesus suscitam interrogativos preocupantes: Ele fala do ódio do mundo para com Ele e para com os seus, fala de uma sua misteriosa partida e há muitas outras coisas ainda para dizer, mas no momento os Apóstolos não são capazes de carregar o seu peso (cf. Jo 16, 12). Para os confortar explica o significado do seu afastamento: irá mas voltará; entretanto não os abandonará, não os deixará órfãos.

Enviará o Consolador, o Espírito do Pai, e será o Espírito que dará a conhecer que a obra de Cristo é obra de amor: amor d'Ele que se ofereceu, amor do Pai que o concedeu.

É este o mistério do Pentecostes: o Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo crucificado e ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais semelhantes a Ele, isto é, ser "expressão e instrumento do amor que d'Ele promana" (Deus caritas est 33).

Reunida com Maria, como na sua origem, a Igreja hoje reza: "Veni Sancte Spiritus! Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis e acende neles o fogo do teu amor!".

Amém.

FONTE: CATEQUISAR.COM

VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA | 31 DE MAIO


Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. Tudo bem com vocês?

[Festa] Uma celebração religiosa anual.



Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 1, 39-56)
Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

Com um grande grito exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!" Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu".

Maria disse: "A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem.

Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre". Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
Hoje, último dia de maio, celebramos o mistério da visitação da Virgem Maria à sua prima Santa Isabel. Comemorado no contexto dessa novena de preparação para Pentecostes, o mistério que hoje nos é proposto à meditação faz ecoar em nossas almas a mesma saudação com que Deus, por voz de sua Mãe, encheu Isabel do Espírito Santo, de cuja vinda participou Maria, por sua oração fervorosa, tanto e até mais do que os Apóstolos. Isso porque, como nos diz a S. Escritura, a Virgem Santíssima permaneceu no mundo após a Ascensão de seu Filho e, reunida no Cenáculo de Jerusalém com os demais discípulos (cf. At 1, 12ss), esperava com firme perseverança a vinda do Consolador prometido. Dez dias após a subida de Cristo aos céus, Maria recebeu "o Espírito Santo com uma plenitude imensa, incomparavelmente superior à dos Apóstolos" e, assim enriquecida, "começou a exercer sobre todos eles, e sobre os discípulos que diariamente se iam incorporando à Igreja, toda a ternura maternal de que precisavam aqueles primeiros membros do Corpo Místico de seu divino Filho" (A. Royo Marín, La Virgen María. Madrid: BAC, 1968, p. 35, n. 24).
Com efeito, Jesus fê-la permanecer ainda mais um tempo na Igreja então nascente, a fim de que ela, já neste mundo, começasse a exercer a função de intercessora de que seria incumbida, de forma especial, depois de assunta ao céu; o Senhor quis, portanto, associá-la à sua própria causalidade meritória, fazendo-a mercer, não só por sua compaixão terníssima ao pé da Cruz, mas ainda por seus rogos onipotentes, cheios de amor maternal, as graças espirituais de que necessitavam os primeiros cristãos para alcançar a salvação que Ele nos conquistou ao preço de seu Sangue. Recorramos hoje com grande confiança às súplicas daquela que Deus quis associar à obra da Redenção na qualidade de Corredentora e Dispensadora universal de todas as graças. Que ela, Virgem gloriosa e sobre todos bendita, nos mereça por sua oração dulcíssima a vinda do Espírito Santo em nosso coração, para que nele seja formado Cristo, nosso amor e Salvador.
FONTE: PE. PAULO RICARDO

sábado, 30 de maio de 2020

NOVENA DE PENTECOSTES | 8º DIA


Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. Tudo bem com vocês?
[Memória] novena anual.
Vamos rezar juntos a Novena de Pentecostes.

Oração:
Vinde, Espírito de Sabedoria!
Instrui o meu coração, para que eu saiba estimar e amar os bens celestes e antepô-lo a todos os bens da Terra. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Inteligência!
Iluminai a minha mente, para que entenda e abrace todos os mistérios e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Conselho!
Assisti-me em todos os assuntos desta vida instável, tornai-me dócil às Vossas inspirações e guiai-me sempre pelo direito caminho dos divinos mandamentos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Fortaleza!
Fortalecei o meu coração em todas as perturbações e adversidades, e dai à minha alma o vigor necessário para resistir a todos os meus inimigos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Ciência!
Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para que não use deles senão para Vossa maior glória e salvação da minha alma. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Piedade!
Vinde morar no meu coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor de Deus. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Temor de Deus!
Repassai a minha carne com o Vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos de Sua divina majestade. (Glória ao Pai…)
Divino Espírito Santo, eu vos ofereço todas as preces da Santíssima Virgem e dos apóstolos reunidos no cenáculo, e a essas uno todas as minhas orações, suplicando-Vos que Vos apresseis em vir renovar a face da terra.
– Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado.
– E renovareis a face da Terra.
Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, dai-nos, pelo mesmo Espírito, o conhecimento e o amor da justiça, e que gozemos sempre da Sua consolação. Amém.
Rezar três Ave-Marias a Nossa Senhora de Pentecostes com a invocação:
“Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!”

sexta-feira, 29 de maio de 2020

NOVENA DE PENTECOSTES | 7º DIA


Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. Tudo bem com vocês?
[Memória] novena anual.
Vamos rezar juntos a Novena de Pentecostes.

Oração:
Vinde, Espírito de Sabedoria!
Instrui o meu coração, para que eu saiba estimar e amar os bens celestes e antepô-lo a todos os bens da Terra. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Inteligência!
Iluminai a minha mente, para que entenda e abrace todos os mistérios e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Conselho!
Assisti-me em todos os assuntos desta vida instável, tornai-me dócil às Vossas inspirações e guiai-me sempre pelo direito caminho dos divinos mandamentos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Fortaleza!
Fortalecei o meu coração em todas as perturbações e adversidades, e dai à minha alma o vigor necessário para resistir a todos os meus inimigos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Ciência!
Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para que não use deles senão para Vossa maior glória e salvação da minha alma. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Piedade!
Vinde morar no meu coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor de Deus. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Temor de Deus!
Repassai a minha carne com o Vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos de Sua divina majestade. (Glória ao Pai…)
Divino Espírito Santo, eu vos ofereço todas as preces da Santíssima Virgem e dos apóstolos reunidos no cenáculo, e a essas uno todas as minhas orações, suplicando-Vos que Vos apresseis em vir renovar a face da terra.
– Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado.
– E renovareis a face da Terra.
Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, dai-nos, pelo mesmo Espírito, o conhecimento e o amor da justiça, e que gozemos sempre da Sua consolação. Amém.
Rezar três Ave-Marias a Nossa Senhora de Pentecostes com a invocação:
“Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!”

quinta-feira, 28 de maio de 2020

NOVENA DE PENTECOSTES | 6º DIA


Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. Tudo bem com vocês?
[Memória] novena anual.
Vamos rezar juntos a Novena de Pentecostes.

Oração:
Vinde, Espírito de Sabedoria!
Instrui o meu coração, para que eu saiba estimar e amar os bens celestes e antepô-lo a todos os bens da Terra. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Inteligência!
Iluminai a minha mente, para que entenda e abrace todos os mistérios e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Conselho!
Assisti-me em todos os assuntos desta vida instável, tornai-me dócil às Vossas inspirações e guiai-me sempre pelo direito caminho dos divinos mandamentos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Fortaleza!
Fortalecei o meu coração em todas as perturbações e adversidades, e dai à minha alma o vigor necessário para resistir a todos os meus inimigos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Ciência!
Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para que não use deles senão para Vossa maior glória e salvação da minha alma. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Piedade!
Vinde morar no meu coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor de Deus. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Temor de Deus!
Repassai a minha carne com o Vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos de Sua divina majestade. (Glória ao Pai…)
Divino Espírito Santo, eu vos ofereço todas as preces da Santíssima Virgem e dos apóstolos reunidos no cenáculo, e a essas uno todas as minhas orações, suplicando-Vos que Vos apresseis em vir renovar a face da terra.
– Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado.
– E renovareis a face da Terra.
Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, dai-nos, pelo mesmo Espírito, o conhecimento e o amor da justiça, e que gozemos sempre da Sua consolação. Amém.
Rezar três Ave-Marias a Nossa Senhora de Pentecostes com a invocação:
“Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!”

quarta-feira, 27 de maio de 2020

NOVENA DE PENTECOSTES | 5º DIA


Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. Tudo bem com vocês?
[Memória] novena anual.
Vamos rezar juntos a Novena de Pentecostes.

Oração:
Vinde, Espírito de Sabedoria!
Instrui o meu coração, para que eu saiba estimar e amar os bens celestes e antepô-lo a todos os bens da Terra. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Inteligência!
Iluminai a minha mente, para que entenda e abrace todos os mistérios e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Conselho!
Assisti-me em todos os assuntos desta vida instável, tornai-me dócil às Vossas inspirações e guiai-me sempre pelo direito caminho dos divinos mandamentos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Fortaleza!
Fortalecei o meu coração em todas as perturbações e adversidades, e dai à minha alma o vigor necessário para resistir a todos os meus inimigos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Ciência!
Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para que não use deles senão para Vossa maior glória e salvação da minha alma. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Piedade!
Vinde morar no meu coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor de Deus. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Temor de Deus!
Repassai a minha carne com o Vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos de Sua divina majestade. (Glória ao Pai…)
Divino Espírito Santo, eu vos ofereço todas as preces da Santíssima Virgem e dos apóstolos reunidos no cenáculo, e a essas uno todas as minhas orações, suplicando-Vos que Vos apresseis em vir renovar a face da terra.
– Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado.
– E renovareis a face da Terra.
Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, dai-nos, pelo mesmo Espírito, o conhecimento e o amor da justiça, e que gozemos sempre da Sua consolação. Amém.
Rezar três Ave-Marias a Nossa Senhora de Pentecostes com a invocação:
“Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!”

SOLENIDADE DE SANTO AGOSTINHO | 27 DE MAIO


Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. Tudo bem com vocês?
[Opcional] Dia memorial opcional para comemorar um santo ou santos.
Hoje, 27 de agosto, celebramos a Solenidade de Santo Agostinho, um grande Bispo e Doutor da Santa Igreja.
Agostinho nasceu no dia 13 de novembro de 354, cidade de Tagaste, norte da África. Era o primogênito de Patrício e Santa Mônica, uma devota cristã, que procurou criar o filho no seguimento de Cristo.
Aos dezesseis anos de idade foi estudar fora de casa. Se envolveu com a heresia maniqueísta, que pregava a existência de dois princípios que regiam o mundo, um maligno e um benigno. Também nesta época se envolveu com uma mulher e recebeu um filho, a quem chamou de Adeodato. Agostinho levava uma vida no pecado e no erro.
Ele era possuidor de uma inteligência rara, centrou-se nos estudos e se formou brilhantemente em retórica. Excelente escritor dedicava-se à poesia e filosofia. Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma e depois para Milão, onde passou a admirar o bispo Ambrósio. Aos poucos a pregação de Ambrósio tocou seu coração e a insistente oração de sua mãe, Santa Mônica, ele se converteu. Foi batizado junto com o filho Adeodato, pelo próprio Bispo Ambrósio com 33 anos de idade.
Com a morte do filho, resolve voltar para casa, mas ali também encontra sofrimento, já que alguns anos depois, sua mãe veio a falecer. Muda-se então para Tagaste, onde nasceu, onde funda uma comunidade monástica. O bispo Ambrósio, preocupado com Agostinho, o convence a tornar-se sacerdote. No fim torna-se Bispo de Hipona.
Agostinho foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles estão sua autobiografia, “Confissões” e “Cidade de Deus”.

Depois de uma grave enfermidade ele morreu, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430.
REFLEXÃO
Agostinho encontra na sincera adesão a verdade cristã e na multiforme atividade pastoral a paz que seu coração almejava, coração que antes era tão atormentado pelos afetos terrenos e pela sede de verdade. Exerceu sua autoridade pastoral como um ministério de justiça, imparcialidade, simpatia e cuidados para com o bem-estar do povo, vivendo sempre em comunhão com o clero de sua catedral e diocese.
ORAÇÃO
“Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e eu não contigo”. Vós sois, ó Jesus, o Cristo, meu Pai Santo, meu Deus Misericordioso. Sois meu Bom Pastor, meu único Mestre, meu auxílio cheio de bondade, meu bem-amado de uma beleza maravilhosa, meu guia para a pátria, meu pão vivo, minha verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto caminho, minha pura simplicidade e minha paz. (do Livro: Confissões)

terça-feira, 26 de maio de 2020

NOVENA DE PENTECOSTES | 4º DIA


Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. Tudo bem com vocês?
[Memória] novena anual.
Vamos rezar juntos a Novena de Pentecostes.

Oração:
Vinde, Espírito de Sabedoria!
Instrui o meu coração, para que eu saiba estimar e amar os bens celestes e antepô-lo a todos os bens da Terra. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Inteligência!
Iluminai a minha mente, para que entenda e abrace todos os mistérios e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Conselho!
Assisti-me em todos os assuntos desta vida instável, tornai-me dócil às Vossas inspirações e guiai-me sempre pelo direito caminho dos divinos mandamentos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Fortaleza!
Fortalecei o meu coração em todas as perturbações e adversidades, e dai à minha alma o vigor necessário para resistir a todos os meus inimigos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Ciência!
Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para que não use deles senão para Vossa maior glória e salvação da minha alma. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Piedade!
Vinde morar no meu coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor de Deus. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Temor de Deus!
Repassai a minha carne com o Vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos de Sua divina majestade. (Glória ao Pai…)
Divino Espírito Santo, eu vos ofereço todas as preces da Santíssima Virgem e dos apóstolos reunidos no cenáculo, e a essas uno todas as minhas orações, suplicando-Vos que Vos apresseis em vir renovar a face da terra.
– Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado.
– E renovareis a face da Terra.
Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, dai-nos, pelo mesmo Espírito, o conhecimento e o amor da justiça, e que gozemos sempre da Sua consolação. Amém.
Rezar três Ave-Marias a Nossa Senhora de Pentecostes com a invocação:
“Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!”

segunda-feira, 25 de maio de 2020

NOVENA DE PENTECOSTES | 3º DIA


Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. Tudo bem com vocês?
[Memória] novena anual.
Vamos rezar juntos a Novena de Pentecostes.

Oração:
Vinde, Espírito de Sabedoria!
Instrui o meu coração, para que eu saiba estimar e amar os bens celestes e antepô-lo a todos os bens da Terra. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Inteligência!
Iluminai a minha mente, para que entenda e abrace todos os mistérios e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Conselho!
Assisti-me em todos os assuntos desta vida instável, tornai-me dócil às Vossas inspirações e guiai-me sempre pelo direito caminho dos divinos mandamentos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Fortaleza!
Fortalecei o meu coração em todas as perturbações e adversidades, e dai à minha alma o vigor necessário para resistir a todos os meus inimigos. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Ciência!
Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para que não use deles senão para Vossa maior glória e salvação da minha alma. (Glória ao Pai…)
Vinde, Espírito de Piedade!
Vinde morar no meu coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor de Deus. (Glória ao Pai…)

Vinde, Espírito de Temor de Deus!
Repassai a minha carne com o Vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos de Sua divina majestade. (Glória ao Pai…)
Divino Espírito Santo, eu vos ofereço todas as preces da Santíssima Virgem e dos apóstolos reunidos no cenáculo, e a essas uno todas as minhas orações, suplicando-Vos que Vos apresseis em vir renovar a face da terra.
– Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado.
– E renovareis a face da Terra.
Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, dai-nos, pelo mesmo Espírito, o conhecimento e o amor da justiça, e que gozemos sempre da Sua consolação. Amém.
Rezar três Ave-Marias a Nossa Senhora de Pentecostes com a invocação:
“Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!”

SANTA MARIA MADALENA DE PAZZI | 25 DE MAIO


Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. Tudo bem com vocês?

[Opcional] Dia memorial opcional para comemorar um santo ou santos.
25/05 – Santa Maria Madalena de Pazzi, Virgem Carmelita e Mística

“Pelo abandono total, se faz morrer a si mesma em Deus, não deseja conhecê-lo, nem entendê-lo, nem experimentá-lo. Nada quer, nada sabe e nada deseja poder” – essa é a via do “amor morto” pregada pela santa.

Nasceu no ano de 1566 em Florença, na Itália, e pertenceu a uma nobre família. Muito cedo se viu chamada à vida religiosa e queria consagrar-se totalmente. Abandonou tudo: os bens e os projetos. Entrou para a Ordem Carmelita e ali viveu por 25 anos. Uma aventura espiritual mística que resultou em uma grande obra com suas experiências carismáticas. Ela amou a cruz de cada dia. Sofreu com várias enfermidades até que entrou no Céu, com 41 anos. Seu lema foi: “Padecer, Senhor, e não morrer!”
“Ó Amor, que não sois conhecido nem amado, como sois ofendido!”… Estas misteriosas e sublimes palavras ecoavam pelos muros do mosteiro carmelita de São Fridiano, em Florença, naquela tarde de inverno de 1584. Irmã Maria Madalena de Pazzi, então noviça de 18 anos, as havia pronunciado com lábios trêmulos, o rosto inflamado e banhado em lágrimas.
Surpresas, as irmãs não sabiam o que pensar: conheciam a piedade da sua jovem companheira, mas nunca a tinham visto nesse estado de exaltação, prestes a desmaiar. Tomaram-na nos braços, julgando-a acometida de súbita doença, e procuraram acalmá-la; mas, durante duas horas, ela parecia nada ver, nem ouvir, dominada tão somente por esta ideia: Deus é Amor, e não é amado!
Eleita por Deus
Deus, Senhor da História, atende sempre às necessidades de cada era suscitando almas santas que – pelo exemplo pessoal, pela sua pregação e escritos, ou ainda pela abertura de uma nova via de perfeição – arrostam os erros de seu tempo, chamando as pessoas extraviadas para a conversão.
No século XVI a península italiana se caracterizava por uma visualização antropológica do universo onde o homem – com seus valores e qualidades, mas também com suas deficiências – tomava o lugar principal. Para se contrapor a esse desvio, “toda a espiritualidade italiana do século XVI está impregnada pelo tema do amor total. Caminhos diversos unem-se no anseio comum do amor teocêntrico, que parece brotar como flor de contradição do tronco do humanismo renascentista”.
Nesse contexto, nascia na cidade de Florença, berço e âmago da Renascença italiana, em um suntuoso palácio situado ao sul do histórico duomo, na esquina da Via del Proconsolo com o Borgo degli Albizi, em 2 de abril de 1566, Catarina de Pazzi, filha única de Camillo di Geri de’ Pazzi e de Maria Lourenço Buondelmonti, ambos de ilustres famílias da República.
Seus pais educaram com esmero a menina de rara beleza, e nela depositavam as esperanças de um futuro brilhante na vida social, na qual poderia sobressair-se graças a seus dotes naturais e ao parentesco do pai com a prestigiosa casa dos Médici.
Catarina, de fato, estava destinada a reluzir nos céus da História, mas não precisamente segundo as ilusões de seus progenitores.
“Sinto o perfume de Jesus!”
Desde a infância, Catarina deu mostras de ser uma alma eleita. Quando pequena, encontrava maior prazer no silêncio, na oração e nas práticas de piedade do que nas brincadeiras próprias à idade, e era para ela a recreação mais agradável ensinar o Credo, o Pai Nosso e a Ave-Maria às crianças camponesas. Dotada de grande força de vontade e de um temperamento ardoroso e veemente oriundo de seu sangue toscano, mostrava-se, no entanto, sempre obediente e afável com seus pais e superiores.
Antes mesmo de completar a idade requerida naqueles tempos para receber a Eucaristia, nutria ela excepcional devoção ao Santíssimo Sacramento. Certa vez, sua mãe, intrigada com as atitudes da filha, interrogou-a sobre a razão pela qual passava alguns dias inteiros a seu lado, sem separar-se sequer por um instante. Respondeu com candura a pequena: “É que nos dias em que comungais, sinto em vós o perfume de Jesus!”.
Considerando o fervor e a maturidade da menina, seu confessor consentiu em abrir uma exceção, concedendo-lhe fazer a Primeira Comunhão em 25 de março de 1576, quando contava apenas 10 anos. A consolação e o gozo de Catarina não conheceram limites. E, tendo uma vez degustado o Pão dos Anjos, cresceu ainda mais em sua alma a piedade eucarística, conforme a frase da Escritura: “Os que comem de mim terão ainda fome” (Eclo 24, 29). Deste modo, obteve autorização de comungar todos os domingos, para o que ela contava os dias e até mesmo as horas.2

Adeus ao mundo e obediência à vontade de Deus
Três semanas após sua Primeira Comunhão, na Quinta-Feira Santa, estando recolhida durante a ação de graças, Catarina sentiu-se movida pelo amor divino a prometer a Deus proceder de forma a agradá-Lo em tudo. Fez, então, o voto de virgindade perpétua, voltando definitivamente as costas ao risonho porvir oferecido pelo mundo, decidida a viver só para Deus e em Deus, para sempre.
Não pensavam seus progenitores do mesmo modo e, apenas completou os 16 anos, manifestaram o desejo de vê-la contrair matrimônio. Assim, para não pôr em risco a consagração feita a Deus, a jovem optou por declarar abertamente ao pai que preferia ter a cabeça cortada, a renunciar a seu voto e ao estado religioso pelo qual almejava. Estupefato diante de tanta determinação, Camilo de Pazzi cedeu, sem opor mais objeções.
Sua esposa, entretanto, não se rendeu com a mesma facilidade. Apegada à filha por uma afeição puramente natural, Maria Buondelmonti empregou todos os meios ao seu alcance para desviá-la da vocação religiosa. Julgava, talvez, ser mera fantasia de adolescente que não tardaria a esvanecer-se à vista de um futuro atraente. Mas Catarina longe de abandonar seu propósito, fê-lo crescer em seu coração, acrisolado pela espera e pela prova. Ao cabo de alguns meses, a Senhora de Pazzi teve de se declarar derrotada.
Oceano de consolações
Vencida a batalha e obtida a permissão para abraçar a vida religiosa, Catarina escolheu o convento das carmelitas de Santa Maria dos Anjos, no bairro de São Fridiano, pela simples razão de terem essas religiosas a prática da Comunhão diária. Após ter passado nele quinze dias a título experiência, foi aceita de forma definitiva em 1º de dezembro de 1582, recebendo, dois meses depois, o hábito de noviça e o nome de Maria Madalena, por sua especial devoção a essa santa.
Uma nova dimensão de vida iniciava-se para a jovem religiosa: de um lado, o Senhor ia lhe conceder o tesouro de suas consolações, para torná-la um apóstolo de seu amor entre os homens; de outro – e como consequência desse mesmo amor –, pedir-lhe-ia uma participação nos sofrimentos da sua Paixão, oferecendo-os em reparação pelos males de sua época e pela salvação dos pecadores.
Os dois primeiros anos passados em São Fridiano foram para ela de uma contínua consolação. Sentia-se arrebatada ao contemplar o amor de Deus pelos homens e compreender, também, o horror e a malícia do pecado, e a ingratidão dos que o cometem. Contudo, passado algum tempo, uma misteriosa doença a acometeu, obrigando-a, durante três meses, a guardar o leito. Nessas condições fez sua profissão religiosa, em 27 de maio de 1584.
A partir desse dia, os êxtases passaram a ser contínuos, sobretudo de manhã, após receber a Comunhão. “A vista de uma flor, de uma planta, o santo nome de Jesus ou simplesmente a palavra amor pronunciada diante dela era suficiente para arrebatá-la em Deus”.3
“Não sabia se estava viva ou morta, fora do meu corpo ou dentro”, relatou mais tarde a jovem carmelita, descrevendo esses místicos arroubos. “Mas via Deus só, glorioso em Si mesmo, amando-Se a Si mesmo, conhecendo-Se intimamente e compreendendo-Se infinitamente; amando as criaturas com um amor puro e infinito; e na união única e indivisível, um só Deus subsistente, de amor infinito, de soberana bondade, incompreensível, imperscrutável“.4
Na Quaresma de 1585, os fenômenos extraordinários chegaram a um auge de intensidade. No dia 25 de março, apareceu-lhe Santo Agostinho que gravou em seu peito as palavras “Et Verbum caro factum est”. Na segunda-feira da Semana Santa, recebeu os sagrados estigmas de Cristo, contudo não de forma visível.
Na Quinta-Feira Santa, Irmã Maria Madalena entrou num êxtase que durou vinte e seis horas. Ao longo de todo o período no qual se comemora a Paixão do Divino Redentor, ela sentiu em si, fisicamente, as mesmas dores, as mesmas angústias, os mesmos tormentos de Jesus. Surpresas e maravilhadas, as demais religiosas puderam contemplá-la percorrendo as diversas dependências do mosteiro, ora acompanhando o Divino Mestre em sua agonia, ora em seu julgamento, ora ainda na dolorosa coroação de espinhos. Por fim, viram-na entrar, com uma cruz aos ombros, na sala do Capítulo onde se estendeu no chão para ser pregada no madeiro, depois se recostou na parede e, de braços abertos, repetiu as sete últimas palavras do Crucificado. Alguns dias depois, foi-lhe dado assistir à descida de Cristo aos infernos, à sua Ressurreição e, finalmente, à sua gloriosa Ascensão.
Seguindo as pegadas do “Homem das dores”
A essas graças tão insignes haveria de seguir-se uma era de grandes provações e lutas. Antes, porém, o próprio Jesus Se dignou anunciar-lhe esse doloroso período, de maneira a dar-lhe oportunidade de pronunciar seu “Fiat” e uni-la cada vez mais ao Cristo obediente e sofredor. Ela, em sua simplicidade e confiança, limitou-se a responder: “Senhor, basta-me a vossa graça!”.5
De um momento para outro, sentiu-se mergulhada nas trevas do espírito – verdadeira “jaula de leões”, segundo sua própria expressão –, das quais se aproveitou o inimigo infernal para atentar contra o castelo de suas virtudes.
A terrível prova iniciou-se na Solenidade da Santíssima Trindade de 1585. Irmã Maria Madalena perdeu completamente o gosto pela oração e por qualquer exercício de piedade; experimentou tentações contra a pureza, contra a fé, contra a humildade e até contra a temperança no comer; o espírito maligno sugeriu-lhe pensamentos de blasfêmia e de desespero, a ponto de inspirar-lhe a ideia de abandonar o hábito religioso e fugir da comunidade.
Em outras ocasiões, demônios lhe apareciam corporalmente e lançavam-se sobre ela para espancá-la durante horas. A tantas tribulações, veio juntar-se mais uma amargura: várias de suas irmãs, não compreendendo suas atitudes, criticavam-na, acusando-a de faltas imaginárias.
Cinco longos anos se passaram em meio a tais lutas, entremeadas de curtas intermitências de consolação. Por fim, no dia de Pentecostes de 1590, entrou ela em êxtase durante o cântico das Matinas e sentiu-se libertada. O demônio não pudera triunfar sobre essa alma. Apareceram-lhe, então, de uma só vez, os catorze santos de sua especial devoção, congratulando-se com ela pela vitória alcançada.
A espiritualidade do amor total
Na trajetória desta santa carmelita, chamam poderosamente a atenção os padecimentos que acabamos de descrever, bem como seus contínuos êxtases, sua virtuosa atuação como mestra de noviças e subpriora, e os grandes milagres por ela operados em vida, como a cura de muitos doentes e a multiplicação de alimentos no mosteiro.
Durante cerca de vinte anos suas irmãs de hábito do Convento de São Fridiano recolheram cuidadosamente as palavras brotadas de seus lábios “com tal abundância, que uma só pessoa não seria suficiente para escrever tudo quanto o Espírito Santo lhe dizia”. 6 Tornou-se necessário, então, escalar seis religiosas para tal serviço, de maneira a não perder as preciosas revelações pronunciadas por ela, quando era arrebatada. Tais anotações resultaram em numerosas obras de profundo conteúdo teológico e místico.
Elevada de tal maneira aos panoramas sobrenaturais, sua alma entrevia os mistérios de Deus e dialogava com as Três Divinas Pessoas, segundo narra um de seus confessores, padre Virgilio Cepari: “Quando falava o nome do Pai eterno, dava à sua voz um timbre grave e majestoso, e a seu discurso uma dignidade incomparável. Quando pronunciava o nome do Verbo ou do Espírito Santo, mesclava não sei que doçuras à gravidade e majestade de sua palavra. Enfim, quando falava em seu próprio nome, sua voz era mais baixa e suas palavras mais delicadamente articuladas, e tornava-se patente que, no sentimento de sua própria humildade, ela queria aniquilar-se diante de Deus”.7
A espiritualidade de Santa Maria Madalena de Pazzi centrava-se no que ela chama de“amor morto”. Último degrau na escala da perfeição por ela mesma descrita, a alma que o possui “não deseja, não quer, não anseia e não procura coisa alguma. […] Pelo abandono total, se faz morrer a si mesma em Deus, não deseja conhecê- lo, nem entendê-lo, nem experimentá-lo. Nada quer, nada sabe e nada deseja poder. […] O pesar não é pesar para ela e não busca a glória, mas vive em tudo como morta”.8
Consumação do amor
Este amor traduzia-se numa sede insaciável de salvar os pecadores e conquistar almas para o Céu. Do interior de seu convento, Maria Madalena sofria terrivelmente ao receber notícias do progresso das heresias e da grande influência exercida por estas na sociedade. Seu ardor pela conversão dos inimigos da Igreja a levava a desejar permanecer na Terra por longo tempo, a fim de trabalhar e mortificar-se mais e mais nessa intenção: “Sempre sofrer, jamais morrer!”, exclamava com frequência.
Jesus, porém, e sua Mãe Santíssima não tardaram em chamar a Si esta filha predileta, para conceder-lhe, por fim, a posse plena da união de amor, da qual ela já experimentara aqui na Terra um antegozo. Os últimos cinco anos de sua vida transcorreram sem consolações místicas, segundo seu próprio pedido, em meio aos padecimentos inerentes à doença que lhe abreviou os dias: tosse, febres, hemorragias, dores de cabeça. Padeceu, também, terrivelmente em sua alma, experimentando a escuridão e aridez espiritual. Até que, no dia de Pentecostes, a luz do êxtase voltou para a provação final: a da dor física. Seu corpo ficou coberto de úlceras que provocavam dores terríveis. A tudo suportou sem uma queixa sequer, entregando-se exclusivamente ao amor à Paixão de Jesus.
Por fim, em 25 de maio de 1607, aos 41 anos entregou sua bela alma a Deus, após ter recebido o Santo Viático na véspera, e ter feito um solene pedido de perdão de suas faltas a toda a comunidade. Faleceu no convento de Santa Maria dos Anjos, que hoje leva o seu nome, em Florença.
Beatificada em 1626 pelo Papa Urbano VIII, foi inserida no catálogo dos Santos em 1669, pelo Papa Clemente IX. Cinquenta e seis anos depois de sua morte, em 1663, quando se lhe abriu o túmulo, foi-lhe encontrado o corpo sem o menor sinal de decomposição, percebendo-se ainda o celeste perfume. O corpo incorrupto de santa Maria Madalena de Pazzi repousa na igreja do convento onde faleceu. Sua festa é celebrada no dia de seu trânsito.
Sua luminosa trajetória e sua mensagem para a posteridade podem ser resumidas nestas palavras, exaladas de seu amoroso coração: “Sem Ti não posso viver nem estar alegre. […] Se me desses toda a felicidade que se pode ter na Terra, com todos os seus prazeres; se me desses toda a fortaleza de todos os fortes, a sabedoria de todos os sábios e as graças e virtudes de todas as criaturas, sem Ti eu, o estimaria como um inferno. E se me desses o próprio inferno com todas as suas penas e tormentos, mas contigo, eu o consideraria um paraíso”.
Oração: Senhor, que amais a virgindade e cumulastes de dons sobrenaturais Santa Maria Madalena de Pazzi, abrasada no vosso amor, concedei-nos que, celebrando hoje a sua festa, imitemos sempre o seu exemplo de pureza e caridade. P.N.J.C
Fonte: Província Carmelitana de Pernambuco
Notas:
1 YUBERO, Alberto. Introducción. In: SANTA MARIA MAGDALENA DE PAZZI. Éxtasis, amor y renovación. Revelaciones e Inteligencias. Renovación de la Iglesia. Madrid: BAC, 1999, p.XX.
2 VETTARD, Th. Sainte Marie-Madeleine Pazzi. In: Un Saint pour chaque jour du mois. Paris: Maison de la Bonne Presse, 1932, t.V, p.226.
3 CEPARI, Virgile. Vie de la Sainte, apud BRANCACCIO, Laurent- Marie. Introduccion. In: SANTA MARIA MAGDALENA DE PAZZI. Oeuvres. Paris: Victor Palmé, 1837, t.I, p.XIII.
4 SANTA MARIA MAGDALENA DE PAZZI, Vita, c.II, n.22, apud ROHRBACHER. Vidas dos Santos. São Paulo: Américas, 1960, v.IX, p.245.
5 VETTARD, op. cit., p.230.
6 CEPARI, op. cit., p.XIV.
7 Idem, ibidem.
8 SANTA MARIA MAGDALENA DE PAZZI, Revelaciones e Inteligencias. In: Éxtasis, amor y renovación, op. cit., p.158-159.
9 ROYO MARÍN, OP, Antonio. Los grandes maestros de la vida espiritual. Madrid: BAC, 2002, p.319.