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domingo, 6 de outubro de 2019

CONSELHOS EVANGÉLICOS | VIDA CARMELITA EREMITA


   Louvados sejam Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe a Virgem Maria, Senhora Nossa. 
   Tudo bem com vocês?

Os conselhos evangélicos são aspectos da vida de Cristo pelos quais os religiosos católicos vivem a restrita uniformização com Cristo, na tentativa de se tornarem "novos Cristos" para a Igreja. Os conselhos evangélicos são seguidos pelos consagrados mediante votos professados em institutos de vida religiosa, Eremitas ou em institutos seculares. Através destes votos, os religiosos seguem as constituições dos seus respectivos institutos, vivendo os conselhos evangélicos segundo o carisma de seu grupo religioso. Os Votos mais comuns são os votos de pobrezacastidade e obediência.
O grau de seguimento e cumprimento destes conselhos evangélicos varia de instituto para instituto, sendo as ordens religiosas mais austeras, onde os Votos são professados solenemente. Isto em oposição às congregações religiosas, que só obrigam os seus membros a professarem os votos na sua versão mais simples. A diferença mais marcante destas duas versões está no cumprimento do voto da pobreza.
A teologia dos conselhos evangélicos ou a teologia dos votos religiosos nos apresenta como fundamento a teologia do coração indiviso (LG 42), pois para a vivência destes é necessário a entrega total do ser nas mãos de Deus, uma vez que a pessoa de Cristo se doa na sua totalidade.
Os conselhos evangélicos têm sua origem divina, mais exatamente, cristológica. Estão fundamentados nas palavras e exemplos de Jesus. Tem sua origem divina na doutrina e nos exemplos de Jesus, isto quer dizer, que se fundam em sua vida, em toda sua vida. A vida e a doutrina de Jesus estão na base de toda forma de vida cristã, e de maneira especial, na base da vida consagrada. Eles não são obrigados aos cristãos todos, muito menos lhes é prerrogativa de uma vida mais ou menos santa, apenas são obrigados àqueles que livremente optarem por seguir para atingirem não só a salvação (e portanto a santidade), mas também a perfeição.
São eles: 
  • Pobreza - seguindo Cristo que sendo rico e todo-poderoso se fez pobre por amor incondicional aos homens. Logo, por meio deste voto, os que prometeram cumpri-lo não podem mais ter bens pessoais, renunciando aos bens que já tinham e dispensando tudo o que venha a ter como posse e tudo o que por força de trabalho precisarem ter é apenas propriedade do seu instituto religioso. Normalmente, esta visão é defendida pelas ordens religiosas, enquanto que as congregações religiosas têm uma visão menos austera e mais simples do voto da pobreza, permitindo assim aos seus membros a posse, mas não o uso, de bens pessoais.
  • Castidade (através do celibato) - cuja finalidade é os professados terem um coração indiviso para Deus, fazendo-os seguir por isso a continência.
  • Obediência - todo aquele que for superior de um instituto religioso ou de alguma parte do mesmo passa automaticamente a ter grande autoridade sobre os professados. No caso da vida Eremítica esse acontece ao seu Diretor Espiritual. 

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