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domingo, 28 de julho de 2019

REFLEXÕES AOS EREMITAS QUE USAM HÁBITO | TRADIÇÃO MONÁSTICA



 LOUVADOS SEJAM NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E SUA MÃE A VIRGEM MARIA, SENHORA NOSSA!
 Tudo bem com vocês?

 Iniciando mais um ciclo de formação aos Vocacionados, Noviços e até mesmo aos Eremitas já professos que não passaram pelo contato com Mosteiros e que não tem tanta ideia de como é a funcionalidade da rotina de oração e trabalhos monásticos, Deus nos permite essa troca de espiritualidade e ajuda mútua no consenso em poder aproveitar ao máximo na Escuta da Palavra e por em prática cada um dos desígnios de Deus em nossas frágeis e passageiras vidas; como diz Santa Teresinha: "Minha vida é um brevíssimo segundo, um instante que me escapa e que me foge...".

 É de suma que a realidade para os eremitas que usam o hábito não seja súbita e despreparada, uma vez que, nos tempos dos primeiros eremitas, como no tempo do nosso Pai Antão exigiam do candidato um tempo de reflexão e de muitos sacrifício dos mais corriqueiros até extremos a ponto de os mesmo (candidatos ao posto de Eremita) alcançarem milagres para provar sua humildade e paciência na espera da RESPOSTA de Deus por parte do seu Mestre que aqui foi colocado em questão: Santo Antão. O Santo -menciona em seus escritos e regra de vida- era muito firme em suas decisões e empoderado chega até ser desumano algumas de seus teste, mas sua grande ascetica e vida mística o fazia encantador aos olhos dos candidatos e sua sabedoria era para eles sinal da Graça de Deus. 
 Um dos exemplos que também são relatados em seus escritos e que fazem jus à reflexão sobre os eremitas que usam hábito foi no caso de São Paulo, o simples. O mesmo santo era casado -nos séculos passados era comum rapazes e donzelas ingressarem na vida religiosa ainda estando casados- e discutiu com sua amada e nesse desgosto do desencontro de pensamentos com sua esposa resolve ir a procura de Santo Antão e pedir uns conselhos, mas depois de tanto escuta-los São Paulo deseja tornar parte do grupo de homem desejos de Deus. Santo Antão achando que aquele pensamento viria a ser por conta do desgosto de sua esposa e falava aquilo da boca para fora e convicto dessa indagação pede a São Paulo que volte e que se resolva com sua amada. Porém, São Paulo lhe pediu uma oportunidade e lhe prometendo humildade e fidelidade se submeteu a vontade de Deus através de provas inimagináveis como lutar com as feras do campo para encontrar comida, desabrigado sem teto - dormia debaixo de árvores e suportava a todos os perigos da natureza, trabalho braçal -tendo em vista que São Paulo já era um homem de idade- realizava trabalhos humildes como cortar lenha, limpar, cozinhar  etc... Depois de período de longas provas Santo Antão reuniu todo os Monges ou Anacoretas -convém utilizar dos dois termos visto que nos escritos falam de solitários mas Eremitas são solitários que experimentam da felicidade de viverem de Deus- num ato extraordinário, já que eles só se reuniam para partilha da Palavra e na escuta de ensinamentos, vivam reclusos elegeu São Paulo o simples como Monge, fez sua vestição e pela sua fidelidade e humildade ainda ganhou a cela mais procurada e bem vista pelos demais, a cela mais afastada dos demais dentro da mata fechada mesmo. 
 Então, na Vida Religiosa, nesse estado de vida deve acontecer o mesmo, ter esse tempo de viver a regra de vida por pelo menos seis meses, rezar suplicando a Vontade de Deus e só então trajar as "Vestes Batismais" da vida mortificada e abraçada a Cruz de Cristo com todos os seus ensinamentos e virtudes. 


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